Economia

O que são Juros? Saiba como funciona os diversos tipos e para que eles servem

Juros são os rendimentos obtidos ao se empresta dinheiro por um determinado período. Entenda como os juros funcionam, como calculá-los e quais tipos existem.

Por Equipe Empiricus

23 out 2022, 00:13 - atualizado em 07 dez 2023, 09:01

Imagem representando juros, mostrando uma calculadora e dados financeiros.

Quando pronunciada, a palavra juros representa o pesadelo de alguns e o sonho de outros. No entanto, vale destacar que os juros são essenciais para o desenvolvimento da própria sociedade.

Afinal, sem os juros não haveriam investimentos, empréstimos, compras de longo prazo e nem outros atributos que contribuem para que o comércio, a indústria e a prestação de serviços se desenvolvam.

O que são juros?

De modo resumido e direto, juros nada mais é que o valor do dinheiro no tempo, ou seja, é a remuneração por alguém deixar de consumir um determinado produto ou serviço no presente para fazê-lo no futuro.

O mesmo funciona no sentido inverso, quando alguém não possui dinheiro mas o terá no futuro e quer fazer o consumo de um produto ou serviço no presente. Nesse caso a lógica se inverte e ao invés de receber, a pessoa paga os juros pelo uso do capital de terceiro.

Em vista disso, o juro sempre será associado a dois fatores:

  • o tempo;
  • o valor da transação.

Para que exista, os juros precisam do relacionamento entre dois agentes: o credor e o devedor. O credor é quem deixará de efetuar o consumo no presente para fazê-lo no futuro e por isso tem o direito de receber juros.

Já o devedor é quem está do outro lado, ele terá o dinheiro no futuro mas quer realizar o consumo no presente, e por isso paga juros para o credor.

Em um exemplo bastante básico, imagine duas pessoas: João e José. O João possui R$ 10 mil, e só pretende usar o dinheiro daqui dois anos, já o José não tem dinheiro e quer comprar um produto que custa R$ 10 mil.

No entanto, José acredita que daqui dois anos terá o montante, então ele empresta o dinheiro do João. Mas para ser vantajoso é necessário que o João ganhe algo para isso, e foi assim que surgiu o conceito de juros.

Atualmente, todos os países possuem a sua taxa básica de juros, e no Brasil ela é conhecida como taxa Selic, sendo determinada pelo Copom (Comitê de Políticas Monetárias) a cada 45 dias.

Essa taxa básica serve como um verdadeiro termômetro para que sejam calculados os rendimentos na poupança, bem como outros tipos de investimentos.

Conceito dos juros

O conceito de juros é muito antigo, e surgiu quando o homem notou a relação do dinheiro com o tempo. As tábuas mais antigas sobre o tema tratam da distribuição de produtos agrícolas e de cálculos aritméticos baseados nessas transações.

Só para ilustrar, na Babilônia no ano de 2000 a.c., apareceram os primeiros indícios de que os juros eram pagos pelo uso de sementes. Já em 575 a.c. existia uma sociedade de banqueiros internacionais bem desenvolvida.

Naquela época, eram os banqueiros, detentores das bancas, quem faziam o empréstimo para financiar as produções agrícolas, e o valor era pago na safra, com os devidos juros.

Até hoje o empréstimo por parte de produtores rurais e empresas é maior do que pelas pessoas físicas, uma vez que para a pessoa jurídica a aplicação do dinheiro no valor presente pode ser vantajoso mesmo pagando juros no futuro.

Como os juros funcionam?

Os juros são determinados por uma taxa. Inclusive, é muito comum ouvir a palavra taxa de juros que normalmente é expressa através de um percentual.

Essa taxa de juros é uma espécie de aluguel do dinheiro que será pago até que a devolução do valor principal seja feita pelo devedor ao credor.

No entanto, deixando de lado o exemplo simples citado no começo deste artigo, vemos que com o tempo e o desenvolvimento do comércio e da indústria, os próprios juros foram se complexando.

Ou seja, nem sempre o capital inicial era devolvido de uma única vez, e muitas vezes o próprio credor poderia emprestar o que estava ganhando de juros novamente para uma empresa ou outra pessoa.

Foi aí que surgiu o conceito de juros compostos. Por isso, atualmente há duas formas de se calcular uma taxa de juros sobre uma aplicação ou empréstimo, sendo elas:

  • Juros simples;
  • Juros compostos.

Juros Simples

A principal peculiaridade da taxa de juros simples é que ela é cobrada sobre o capital inicial, que é o valor que uma pessoa emprestou ou investiu.

Nesse caso, não há incidência de juros sobre os juros acumulados nos períodos anteriores. É como se os juros gerados no período não se acumulassem e fossem pagos imediatamente para o credor, restando sempre o mesmo saldo devedor.

Como essa taxa de juros é calculada sempre em cima do mesmo montante inicial, a sua fórmula se torna um pouco mais básica, representada pela seguinte equação:

  • Juros Simples = c.i.t

Onde:

  • C = Capital
  • I = Taxa de juros
  • T = Tempo do empréstimo

Vamos imaginar o seguinte exemplo: uma pessoa decide tomar um empréstimo de R$ 10 mil a uma taxa de juros simples de 12% ao mês, com duração de 10 meses. O primeiro passo é transformar a taxa percentual em um número, através da seguinte fórmula:

  • i = 12 / 100 = 0,12

Uma vez com a taxa em valores, basta então aplicar o cálculo dos juros para encontrar o valor:

  • J = c.i.t.
  • J = 10.000 * 0,12 * 10
  • J = 12.000

Portanto, nesse exemplo hipotético, se alguém emprestar R$ 10 mil para outra pessoa a uma taxa de juros mensais de 12% ao mês, receberá só de juros durante 10 meses o valor de R$ 12 mil. Para encontrar o montante recebido basta aplicar a seguinte fórmula:

  • M = C + J

Onde:

  • M = Montante
  • C= Capital
  • J = Juros

Assim, sendo, nesse exemplo o valor final pago será o seguinte:

  • M = C + J
  • M = R$ 10 mil + R$ 12 mil
  • M = R$ 22 mil

Então considerando os juros simples, ao final de 10 meses o tomador do empréstimo precisará pagar R$ 22 mil para o credor neste exemplo.

Juros Compostos

Os juros compostos consideram os juros sobre juros. Ou seja, diferente dos juros simples, não é levado em consideração somente o valor inicial, mas sim os juros incidentes no decorrer ao longo dos períodos.

Dessa forma, existe um novo capital para que cada taxa de juros seja calculada, sendo esse novo capital a soma do capital inicial e do juro cobrado no período anterior. Por isso, a fórmula também muda, sendo ela:

  • M = C. (1 + i) ^ t

Onde:

  • M = Montante
  • C = Capital
  • I = Taxa de juros
  • T = Tempo

Repare que no cálculo dos juros compostos já é dado o montante final a ser pago, e para calcular só o valor dos juros posteriormente basta subtrair o montante pelo capital.

Imagine o mesmo exemplo, no qual uma pessoa toma um empréstimo no valor de R$ 10 mil para ser pago em 10 meses a uma taxa de juros de 12% ao mês. Assim como anteriormente, é preciso dividir (12 / 100) para aplicá-lo na fórmula. Teremos então:

  • M = C. (1 + i) ^ t
  • M = 10.000 * (1 + 0,12) ^ 10
  • M = 10.000 * (1,12) ^ 10
  • M = 31.058,48

Nesse caso, o valor pago ao final será de R$ 31.058,48, sendo que para achar somente o valor dos juros basta aplicar a seguinte fórmula:

  • J = M – C

Onde:

  • J = Juros Compostos
  • M = Montante
  • C = Capital

O valor será o seguinte:

  • J = R$ 31.058,48 – R$ 10.000
  • J = R$ 21.058,48

Portanto, é possível notar que quando considerado os juros compostos, mesmo diante do mesmo exemplo, há um ganho maior por parte do credor e uma perda maior por parte do tomador do empréstimo.

Qual é a função dos juros?

Os juros possuem diferentes funções dependendo do ângulo que ele pode ser visto. Conforme dissemos, existem basicamente dois agentes: o credor e o tomador de empréstimo.

Conforme a sociedade capitalista foi se evoluindo, os bancos tomaram a função do credor, sendo que eles são os principais responsáveis por emprestar dinheiro tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

Entretanto, é possível atualmente que pessoas físicas emprestem dinheiro entre si por meio das Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP) que foi regulamentada pelo Banco Central do Brasil recentemente.

De toda forma, independentemente de quem está emprestando ou tomando dinheiro emprestado, a verdade é que a função dos juros é fazer com que o devedor remunere o credor pelo uso do dinheiro no tempo.

Juros para quem empresta ou investe

Quem investe está indiretamente emprestando o seu dinheiro, seja para o banco, governo, uma empresa ou até mesmo outras pessoas físicas por meio da SEP.

O credor, no caso a pessoa que está investindo e emprestando, está deixando de efetuar um consumo no momento presente para fazê-lo no futuro, e por isso deseja ser remunerado através de uma taxa de juros.

Com o desenvolvimento do mercado surgiram inúmeras formas de se investir e obter juros sobre esse investimento, como por exemplo:

  • Ações na Bolsa de Valores empréstimo para empresas e retorno em juros sobre capital próprio;
  • CDB – empréstimo para o banco e retorno em juros prefixados ou pós-fixados;
  • Tesouro Direto empréstimo para o governo e retorno em juros prefixados ou pós-fixados;
  • SEP – empréstimo para outras pessoas físicas e retorno em juros prefixados.

Note que sob a ótica do investidor há diversos meios de se aplicar o dinheiro no valor presente para se obter juros durante o período até o uso desse capital e com isso, obter rendimentos sobre a aplicação.

Juros para quem toma emprestado

Quem toma dinheiro emprestado, ao invés de receber juros, vai pagar juros. Isso porque a pessoa está decidindo fazer um consumo no presente sem ter dinheiro.

Isso pode acontecer por meio de um empréstimo pessoal, uso do rotativo do cartão, financiamento de um carro, financiamento de uma casa, aplicação na produção de uma empresa etc.

A dinâmica dos juros é a mesma, uma vez que ele é pago pelo uso do dinheiro no tempo, a única diferença é que ao invés de abrir mão de um consumo presente, o tomador de empréstimo faz esse consumo antes mesmo de ter o dinheiro.

Como se calculam as taxas de juros?

O cálculo das taxas de juros é um pouco mais básico que o cálculo dos juros compostos e simples, uma vez que basta dividir o valor total pago de juros pelo valor do empréstimo.

Geralmente, as taxas são dadas considerando um período, como no exemplo acima, ela foi fixada em 12%. No entanto, podem ocorrer dúvidas sobre quanto será a taxa real de juros pagos por todo o período.

Para isso, basta dividir o valor dos juros pelo capital. Considerando o exemplo dos juros compostos, o tomador de empréstimo pagou R$ 21.058,48 de juros para o credor. Para transformar isso em taxa de juros basta aplicar a fórmula:

  • Taxa de juros = (Valor dos Juros / Capital) * 100
  • Taxa de juros = (R$ 21.058,48 / R$ 10.000) * 100
  • Taxa de juros = 2,106 * 100 = 210,58%

Esse foi o percentual de juros real pago pelo devedor ao credor. Essa é a mesma lógica para se achar quanto um determinado investimento rendeu para uma pessoa.

Quais são os tipos de juros?

Na medida em que o mercado financeiro foi se desenvolvendo, foram surgindo novos tipos de juros além dos juros simples e compostos. Por isso, é essencial compreender cada um deles, e quando são aplicados.

Juros prefixados

Os juros prefixados, conforme o próprio nome sugere, são conhecidos com antecedência. Ou seja, antes do devedor tomar um empréstimo, ou um investidor fazer uma aplicação, ele sabe qual será a taxa de juros da operação.

Por exemplo, se você for realizar um investimento e a taxa de juros for determinada em 14,5% ao ano, você sabe que ao final do período terá essa rentabilidade sobre o capital que foi aplicado.

Os juros prefixados incidem sobre o montante aplicado, assim como sobre o saldo devedor em caso de financiamento ou empréstimo. Em resumo, você sabe qual será a taxa de juros com antecedência.

Juros pós-fixados

Os juros pós-fixados carregam uma diferença crucial para os juros prefixados. Nesse caso, embora você saiba que haverá juros sobre uma aplicação, você não fica conhecendo eles no momento de investir.

Nesse caso, a taxa de juros é indexada a um outro indicador da economia que pode ser:

Nesse tipo de aplicação é comum ouvir alguns termos como investimento rendendo 100% do CDI, IPCA + 7% ao ano, investimento rendendo 100% da Selic, dentre outros. Isso quer dizer que a rentabilidade daquele investimento seguirá a taxa do índice.

Por exemplo, se um investimento rende 100% do CDI, e a taxa de CDI do período for de 12%, logo essa será a rentabilidade do investimento. Assim vale para qualquer outro tipo de investimento pós-fixado.

Juros de mora

Os juros de mora é um percentual que é aplicado sobre o valor de uma cobrança que está atrasada. Por exemplo, se um boleto no valor de R$ 1 mil não é pago em dia, e incide-se um juro de mora de 1% ao dia, é preciso aplicar essa taxa ao montante.

Portanto, é comum ouvir que o juro de mora é aquele que vai contra os consumidores, e por isso é o pesadelo de quem costuma atrasar contas com frequência, uma vez que corrói parte da renda do devedor.

Juros nominais

Juro nominal nada mais é que a taxa de juros de um investimento sem a consideração da inflação do período. Vamos imaginar que você invista R$ 10 mil em um ativo de renda fixa com uma taxa de juros de 12% ao ano.

Nesse caso, os 12% são considerados juros nominais, uma vez que ele é o juro total pago pela aplicação, sem subtrair a inflação do mesmo período. Digamos que é o valor de tela do investidor.

Portanto, para uma tomada de decisão de investimentos segura é preciso conhecer não só os juros nominais, mas também os juros reais.

Juros Reais

Os juros reais são aqueles que consideram não só a taxa de juros de um investimento, mas também a inflação do período, por isso, eles acabam sendo inúmeras vezes ignorado pelos investidores, principalmente os iniciantes.

Entender esse tipo de juros é essencial, uma vez que ele considera o efeito da perda de valor do dinheiro ao longo do tempo, que é representado pela inflação. De modo geral, para encontrar os juros reais basta subtrair a inflação:

  • Juros reais = juros nominais – inflação

Portanto, se você fez uma aplicação em um ativo de renda fixa que rende 14% ao ano, e no mesmo período a inflação da economia foi de 6%, então os juros reais da aplicação foram:

  • Juros reais = 14% – 6% = 8%

Pode ocorrer períodos em que os juros nominais sejam positivos e os juros reais negativos, isso acontece em tempos de inflação elevada, e nesse caso o investimento não valeu a pena.

Juros rotativos

Os juros rotativos são aqueles que incidem sobre o saldo descoberto de um cartão de crédito, e costumam ser os vilões de quem não consegue pagar o valor integral da fatura rigorosamente em dia.

Inclusive, esses são os maiores juros praticados no mercado e estão girando na faixa de 200% a 300% ao ano durante bastante tempo. Eles incidem sobre o saldo devedor da fatura.

Ou seja, se a fatura ficou em R$ 1 mil e você fez o pagamento mínimo de R$ 200, os juros rotativos vão incidir sobre a diferença, que nesse caso é de R$ 800.

Juros sobre capital próprio

Os juros sobre capital próprio, também conhecidos como JCP ou JSCP, nada mais são que uma espécie de dividendos pagos pelas empresas listadas na Bolsa de Valores para os seus acionistas que investem em renda variável.

Contudo, há uma diferença entre os juros sobre capital próprio e os dividendos, sendo que o primeiro possui a incidência do imposto de renda que é retido na fonte e tem um a alíquota de 15%.

Vale destacar que os juros sobre capital próprio representam uma despesa financeira para as empresas que podem reduzir a base de cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ), assim como da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

Portanto, apesar de parecer desvantajoso os juros sobre capital próprio ao invés de dividendos, a verdade é que para poder reduzir a base de cálculo do IRPJ e do CSLL, as empresas costumam pagar ao máximo o JCP para seus investidores.

Qual a importância dos juros para os investimentos?

Os juros possuem uma importância muito grande sobre os investimentos, pois eles representam a possibilidade de alguém abrir mão de fazer um consumo presente para fazê-lo no futuro.

Não fosse a existência dos juros não haveria estímulo em investir e a grande maioria das pessoas viveria somente para o consumo imediato, o que aumentaria as desigualdades em relação a obtenção de bens duráveis.

Por exemplo, para comprar um carro ou uma casa, as pessoas que não possuem o dinheiro no presente teriam menos acesso a esses bens, ficando eles restrito somente a quem possui o capital para adquiri-lo à vista.

Em resumo, a rentabilidade oferecida para que uma pessoa deixe de consumir no valor presente e possa fazer esse consumo futuramente representa um desenvolvimento comercial e social da humanidade.

Até porque, ele possibilita que os tomadores de empréstimo possam ter acesso a bens duráveis antes de ter o dinheiro e se proteger da inflação, assim como os investidores podem aplicar o dinheiro e receber uma renda por isso.

Engana-se quem acha que os juros só são bons para quem recebe. Até porque, muitas empresas podem tomar empréstimos, aplicar em expansão da produção e ter uma rentabilidade superior à taxa de juros que foi acordada. Por isso, podemos dizer que a taxa de juros é essencial para que uma sociedade possa se desenvolver comercialmente.

Como utilizar os juros a seu favor?

Para utilizar os juros a seu favor é importante ganhá-los ao invés de pagá-los, a não ser que o dinheiro emprestado possa ser empregado em algum negócio com uma rentabilidade superior à taxa de juros pagas.

Mas, de modo geral, é preciso saber jogar a favor dos juros compostos, aplicando dinheiro e reaplicando a rentabilidade mensal sobre esse dinheiro. No entanto, é preciso se atentar sempre ao juro real.

Vimos neste artigo que a taxa de juros apresentada para um investidor é chamada de taxa nominal, sendo que para encontrar a taxa real é preciso fazer a subtração da inflação no mesmo período.

Se essa taxa real for positiva e você reaplicar a rentabilidade, os juros vão trabalhar com força a seu favor e o montante investido terá um ganho real em relação ao preço de bens e serviços oferecidos na economia.

O resultado é que o seu patrimônio líquido será cada vez maior, o que pode garantir mais tranquilidade no momento da sua aposentadoria, ou até mesmo conquistas de bens materiais mais rapidamente.

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Foi possível entender o que são os juros e qual a sua importância para a economia? Se sim, compartilhe esse conteúdo e contribua para melhorar o conhecimento de mais pessoas.

O que são juros?

Juros é um valor cobrado por um credor para emprestar uma determinada quantidade de dinheiro por um período de tempo. Em outras palavras, ele é o custo do dinheiro no tempo, considerando aspectos como risco, retorno e inflação.

Como fazer o cálculo da taxa de juros?

Para encontrar a taxa de juros basta subtrair o valor total pago ou obtido pelo capital inicial. Então, essa diferença precisa ser dividida pelo capital inicial e depois multiplicada por 100. Para encontrar os juros simples e compostos é preciso aplicar as suas respectivas fórmulas.

Como funcionam os juros?

Por se tratar do custo do dinheiro no tempo, para existir os juros é preciso que existam dois agentes: o credor e o tomador de empréstimo, sendo que um ganhará juros por abrir mão do consumo presente, enquanto o outro pagará juros por decidir fazer o consumo sem ter o dinheiro.

Qual a diferença entre juros simples e compostos?

A principal diferença entre os juros simples e compostos é que no primeiro caso os juros são calculados sobre o valor inicial, e no segundo, ele é calculado com base no saldo anterior, somando o capital inicial e os juros do período anterior.

A existência dos juros é boa?

Sim. A existência dos juros proporciona o desenvolvimento comercial, uma vez que estimula investidores a deixarem de consumir no presente para obterem um retorno do capital, bem como emprestadores a tomarem empréstimos para terem o que desejam mesmo sem ter o dinheiro inicial.

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