No mercado financeiro, a oferta de ações tem se estabelecido como um mecanismo fundamental para empresas que buscam captar recursos para financiar suas operações.
Todavia, há inúmeros tipos de oferta de ações, sendo que cada uma delas é voltada para um determinado objetivo da companhia que está abrindo o seu capital.
O que é oferta de ações?
Oferta de ações é o processo pelo qual uma empresa vende ações ao público, buscando captar recursos para financiar seus projetos ou operações. Esse processo envolve tanto a emissão de novas ações, quanto a venda de ações existentes.
Por exemplo, a oferta pública inicial (IPO), na sigla em inglês, também conhecida como oferta primária, é onde a empresa vende ações ao público pela primeira vez.
Além dela, existem as ofertas subsequentes, conhecidas como follow-on, na qual uma companhia que já possui ações negociadas decide fazer uma nova emissão.
Há também a oferta secundária, onde os acionistas vendem parte de suas participações. Existe ainda uma modalidade menos comum, conhecida como oferta pública com esforços restritos.
Cada tipo de oferta possui suas particularidades e é regido por regras específicas. Por isso, é crucial que o investidor conheça cada um dos tipos existentes.
Tipos de oferta de ações
Existem basicamente três tipos de oferta de ações no mercado de capitais, sendo:
- Oferta Primária;
- Oferta Secundária;
- Oferta Pública com esforços restritos.
1. Oferta Primária
A oferta primária, ou IPO, refere-se à emissão e venda de novas ações ao público por uma empresa, com o objetivo principal de arrecadar capital.
Os recursos obtidos com essa emissão vão diretamente para o caixa da organização, permitindo-a financiar novos projetos, expansões ou até mesmo quitar dívidas.
A decisão de realizar uma oferta primária geralmente é tomada quando a empresa identifica oportunidades de investimento ou necessidades financeiras que superam sua capacidade de geração interna de recursos. É uma forma de obter capital sem aumentar endividamento.
2. Oferta Secundária
Ofertas secundárias ocorrem quando os acionistas de uma empresa já listada na Bolsa decidem vender uma parcela ou a totalidade de suas ações ao público.
Diferentemente da oferta primária, onde os recursos vão para o caixa da organização, na oferta secundária o dinheiro vai diretamente para os acionistas vendedores.
Esta modalidade não resulta na emissão de novas ações. Em vez disso, representa apenas uma transferência de propriedade de ações existentes. Portanto, o número total de ações em circulação permanece inalterado após a conclusão de uma oferta secundária.
Acionistas, como fundos de investimento ou indivíduos, podem optar por ofertas secundárias por diversos motivos, como a realização de lucros, diversificação de portfólio ou necessidade de liquidez.
3. Oferta Pública com Esforços Restritos
A Oferta Pública com Esforços Restritos é uma modalidade de distribuição de ações que permite que companhias abertas ou que pretendem se tornar públicas captem recursos de forma mais ágil e menos burocrática quando comparada às ofertas públicas tradicionais.
Esta modalidade foi instituída no Brasil pela Instrução CVM 476, de 2009. A característica principal é que ela é direcionada exclusivamente a investidores qualificados, ou seja, àqueles que possuem investimentos financeiros em valor superior a R$ 1 milhão.
Além disso, os valores mobiliários objeto da oferta não podem ser negociados no mercado por um período de 90 dias a partir da data de sua aquisição.
Outro ponto relevante é que a oferta restrita não requer a publicação de um prospecto de oferta ao mercado, simplificando o processo e reduzindo custos.
Como investir em uma oferta de ações?
Primeiramente, é necessário ter uma conta em uma corretora de valores, já que essas instituições são as intermediárias entre o investidor e o mercado de ações.
Quando uma empresa anuncia uma oferta pública de ações, a corretora geralmente disponibiliza um prospecto e um período de reserva. Durante esse período, o investidor deve informar quantas ações deseja e o preço que está disposto a pagar.
Após o encerramento do período de reserva, há a definição do preço por ação com base na demanda dos investidores. Se o preço definido estiver dentro do que o investidor se propôs a pagar, ele poderá fazer o pagamento e receber as ações.
É importante que o investidor leia atentamente o prospecto da oferta para compreender os riscos, as características da empresa e os detalhes da operação.
Além disso, é aconselhável manter-se atualizado sobre as datas e os prazos da oferta através do site da corretora ou da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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Oferta de ações é o processo pelo qual uma empresa vende novas ações ao público ou acionistas atuais, com o objetivo de arrecadar recursos para financiar seus projetos, expansões ou operações.
Realizar uma oferta de ações permite que as empresas captem recursos sem a necessidade de se endividar. Esses recursos podem ser usados para financiar expansões, investir em novos projetos, reestruturar dívidas ou atingir outros objetivos estratégicos, contribuindo para o crescimento e fortalecimento da companhia no mercado.
A oferta primária refere-se à emissão e venda de novas ações pela empresa, com os recursos obtidos indo diretamente para o caixa da companhia. Já na oferta secundária, acionistas existentes vendem suas ações, e os recursos vão para esses acionistas e não para o caixa da empresa.
Oferta subsequente é uma nova oferta pública de ações de uma empresa que já possui ações negociadas em bolsa. Esse é um processo também conhecido como follow-on.
A oferta pública de ações começa com a decisão da empresa de captar recursos. Em seguida, ela prepara um prospecto detalhando informações sobre o negócio e a oferta, que é analisado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Após aprovação, a empresa define o preço e a quantidade de ações a serem ofertadas.