Economia

Países emergentes: quais são e por que são importantes para a economia mundial?

Os países emergentes possuem uma grande importância no cenário mundial, pois juntos detém mais de 40% de toda população do planeta. Saiba mais sobre os países emergentes.

Por Equipe Empiricus

16 fev 2023, 16:56 - atualizado em 07 dez 2023, 08:59

Imagem representando os países emergentes, mostrando bandeiras do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Em um cenário de globalização cada vez mais acentuada, os países emergentes passaram a ganhar destaque e importância para a macroeconomia mundial.

Até porque, grande parte dos países desenvolvidos terceirizou a produção dos seus produtos para os países emergentes a fim de reduzir o custo com a mão-de-obra, mantendo assim somente a gestão estratégica dentro do país.

O que são países emergentes?

Os países emergentes são aqueles que deixaram de ser subdesenvolvidos pelo amplo processo de industrialização pelo qual passaram, mas ainda não possuem um nível de desenvolvimento econômico igual aos países desenvolvidos.

Além disso, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) desses países já está acima daqueles considerados subdesenvolvidos, mas abaixo dos países ricos.

Todavia, por conta de na sua maioria serem mais populosos, os países em desenvolvimento possuem um potencial de crescimento superior a um país desenvolvido.

Qual é a principal característica desses países?

A principal característica dos países emergentes é que todos eles passaram por um grande processo de industrialização nos últimos anos, e por isso, atraíram para o seu território diversas empresas multinacionais.

Um dos pontos que fez tais países passarem por esse processo de industrialização, foi o aprimoramento da infraestrutura que colaborou para o aumento da capacidade produtiva.

Além disso, outro fator em comum entre eles é o crescimento do setor terciário, tanto na criação de novas frentes de trabalho como na produção de riquezas.

Geralmente o mercado consumidor dos países emergentes é maior do que o das economias desenvolvidas. E um dos grupos que representa fielmente os países em desenvolvimento é o BRICS.

Quem faz parte do BRICS?

BRICS faz referência justamente às iniciais dos países que compõem esse grupo. Ele foi batizado com esse nome em 2001 pelo Goldman Sachs.

Em resumo, os países pertencentes ao grupo possuem acordado três princípios básicos: a não interferência, o benefício mútuo e a igualdade.

Vale destacar que mesmo tendo princípios traçados, o BRICS não é um bloco econômico ou político, sendo que a ideia central é apenas de engajamento internacional e cooperativismo político e diplomático.

As nações que compõem o BRICS são: Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. Essa última se juntou ao grupo alguns anos depois da sua criação.

Para se ter uma ideia, a população junta desses 5 países representa cerca de 42% de toda população mundial. Por isso, eles possuem um grande potencial de gerar mão de obra.

Como é a atuação do BRICS?

Apesar de não ser um bloco econômico, o BRICS tem uma grande importância para as nações que o compõem, sendo que em 2014 foi criado um banco para financiamento de projetos de desenvolvimento sustentável.

Chamado de Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), ele atua com a finalidade de atender as demandas dos principais países emergentes.

Assim sendo, pode-se dizer que a criação do BRICS colabora mutuamente para o desenvolvimento econômico e social dos países que compõem o bloco, além de melhorar a imagem dessas nações no mercado internacional.

Qual a diferença entre BRICS e MIST?

Além do BRICS também existe um outro grupo de países em desenvolvimento que até então eram vistos com mais destaque: o MIST.

A sigla faz referência a quatro países: México, Indonésia, Coréia do Sul e Turquia. Inclusive, a Indonésia tem uma perspectiva de se tornar uma grande potência mundial no futuro.

Todavia, apesar de alguns desses países terem gerado resultados expressivos, eles não foram capazes de superar o crescimento do BRICS.

Mas de modo geral, pode-se dizer que ambos os grupos são compostos por países em desenvolvimento que estão passando por um forte processo de industrialização.

Qual a relação da globalização e a ascensão dos países emergentes?

Um ponto que merece atenção em relação ao crescimento dos países em desenvolvimento é a globalização. Ela colaborou muito para o desenvolvimento desses países até então considerados subdesenvolvidos.

Afinal, o processo acelerou a comunicação e transporte o que aproximou as nações. Isso potencializou as relações comerciais entre os países do então chamado terceiro mundo.

Por se tratarem de nações com um grande potencial consumidor, o processo de industrialização fez crescer a urbanização, o que trouxe inúmeros avanços na economia, bem como nos indicadores sociais.

Por que os países em desenvolvimento são importantes para a economia mundial?

As economias emergentes possuem uma grande importância no cenário mundial, uma vez que representam aproximadamente 50% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

Perspectivas do banco Standard Chartered, apontam que as principais economias em 2030 serão formadas por países considerados emergentes atualmente.

Nesse sentido, sete países que hoje são considerados emergentes estarão no ranking das principais economias mundiais segundo as estimativas do banco.

Tanto é que o banco mundial acredita que mais uma moeda poderá ser adotada no sistema monetário internacional. O Brasil, sendo um país que faz parte do BRICS está entre as nações que podem despontar nesse sentido.

Foi possível compreender o que são países emergentes? Se sim, compartilhe esse conteúdo e contribua para melhorar o conhecimento de mais pessoas.

Sobre o autor

Equipe Empiricus

A maior equipe de análise de investimentos do Brasil, 100% dedicada a te ajudar a encontrar as melhores oportunidades de investimento.