Criptomoedas

Smartcoin: vale a pena investir? Entenda como esses ativos funcionam

Smartcoins, ou moedas inteligentes, são as criptomoedas baseadas em smart contracts. Entenda quais são as principais smartcoins e se vale a pena investir nelas.

Por Equipe Empiricus

09 fev 2023, 17:21 - atualizado em 19 dez 2024, 12:34

Imagem representando as smartcoins, mostrando uma criptomoeda

O mundo das criptomoedas é vasto e um dos termos que está cada vez mais popular são as smartcoins. Essas moedas inteligentes ganharam extrema popularidade junto de seus projetos e seus derivados, como NFTs e Metaverso.

Assim, conhecer a smartcoin é fundamental para o investidor de criptoativos. Através dessas moedas, é possível ter grandes retornos, mas devemos conhecer os projetos para entender os riscos.

O que é smartcoin?

Antes de falar das smartcoins, é preciso conhecer o conceito de smart contracts, ou contratos inteligentes.

Os contratos inteligentes são códigos que seguem uma lógica descentralizada, ou seja, sem a necessidade de intermediários para serem executados. É como um contrato tradicional, onde os direitos, deveres e benefícios são estipulados.

Porém, a diferença é que um software, quando certas condições são satisfeitas, executa os termos desse contrato automaticamente — sem a necessidade de um intermediário ou intervenção humana.

Ao passo que para utilizar esses contratos é preciso pagar uma espécie de “aluguel”. Esse pagamento é feito através das moedas nativas de cada projeto, que são chamadas de smartcoins.

Então, smartcoins, ou moedas inteligentes, são as criptomoedas nativas de cada projeto de blockchain baseadas em smart contracts.

Como funciona uma smartcoin?

As smartcoins são usadas para pagar qualquer taxa de transação nos aplicativos decentralizados das plataformas ou para negociar e transferir para outras pessoas.

É como viajar para outro país: você precisa comprar as moedas daquela economia para poder utilizar os serviços e comprar produtos locais. Assim funciona nessas plataformas.

Para usar os serviços que rodam, por exemplo, na plataforma do Ethereum, será necessário adquirir uma carteira e Ether (a moeda do Ethereum) para usar os serviços.

Qual a diferença das smartcoins para os outros criptoativos?

As smartcoins são um tipo de criptomoeda, como o Bitcoin. A diferença de uma smartcoin, porém, é a necessidade de estar atrelada uma plataforma de contratos inteligentes.

Isso também faz esse ativo ser diferente das stablecoins, ou seja, criptomoedas com lastro em ativos convencionais.

Enquanto isso as NFTs, ou tokens não-fungíveis, são ativos digitais únicos e podem ser baseados em contratos inteligentes. Nesses casos, as NFTs também são smartcoins.

Portanto, as smartcoins possuem relação com cada uma das categorias de criptoativos. O que acaba realmente definindo a categoria é a finalidade do ativo.

Quais são as principais smartcoins do mercado?

Ethereum

A lista de principais smartcoins não poderia iniciar sem falar em Ethereum, a principal rede blockchain de contratos inteligentes. Para usar os aplicativos da rede, portanto, é preciso do token (smartcoin) do Ethereum, chamado de Ether.

Desenvolvida em 2013 por Vitalik Buterin, Ether é a maior smartcoin, com um valor de mercado que ultrapassam os $150 bilhões de dólares!

Cardano

Idealizada por Charles Hoskinson, que foi cofundador do Ethereum junto de Vitalik Buterin, deixou o projeto para lançar sua própria blockchain em 2015, a Cardano.

Sua smartcoin, a ADA, figura entre os principais tokens em negociação, com valor de mercado que ultrapassa os $10 bilhões de dólares, que a coloca no Top 10 das maiores criptomoedas.

Avalanche

A Avalanche é uma plataforma de contrato inteligentes que traz promessas grandes de performance. Diferente de seus pares que possuem limites de transações por segundo, por exemplo, a Avalanche promete transações infinitas por segundo. Além de oferecer operações mais rápidas a um menor custo graças a uma tripla cadeia interrelacionadas.

A rede foi lançada em 2020 e sua smartcoin, a Avax, já está entre as principais do mercado. Atualmente, possui um valor de mercado próximo dos $4 bilhões.

Solana

Solana é uma blockchain baseada em contratos inteligentes e possui a smartcoin SOL como token da rede. O grande foco dessa plataforma é a velocidade e baixo custo por transação.

Lançada em 2020, a rede utiliza de uma segunda camada sobre a blockchain principais para oferecer transação ultrarrápida e escalabilidade a um custo por transação que não ultrapassa os $ 0,01 centavos.

Como investir em smartcoins?

A forma mais fácil conveniente de se investir em smartcoins atualmente é através de uma corretora, ou Exchange. Essas empresas realizam a intermediação, conectando quem quer vender as moedas com quem quer comprá-las.

A vantagem das Exchanges é a comodidade. Geralmente, elas oferecem um amplo cardápio de criptomoedas para serem negociadas. Contudo, é preciso ficar atento às taxas de transferências e para saques da conta (que é como as corretoras ganham dinheiro).

Também é possível comprar smartcoins através do Pier to Pier (P2P), ou seja, negociação direta com outro usuário sem a necessidade de ter um intermediário.

Há plataformas como Binance P2P, Catálogo P2P, LocalBitcoins e PaxFul onde é possível encontrar vendedores. Nessas plataformas as taxas são definidas no momento de cada negociação.

Enfim, vale destacar que não existe melhores smartcoins. Isso porque tudo depende do perfil do investidor. Cada projeto tem características específicas que os tornam únicos e isso precisa ser levado em consideração ao investir em uma smartcoin.

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