Elétricas caem após apagão e arrastam Bolsa

Em um dia com pouca movimentação devido a um feriado nos EUA, o apagão acabou servindo como pressão extra para a queda do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, que fechou o pregão com desvalorização de 2,57%, a 47.758 pontos.

Por: Equipe Empiricus

Em um dia com pouca movimentação devido a um feriado nos EUA, o apagão acabou servindo como pressão extra para a queda do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, que fechou o pregão com desvalorização de 2,57%, a 47.758 pontos.

O volume foi de R$ 5,921 bilhões –a média do ano é de R$ 6,406 bilhões.

As elétricas estiveram entre as maiores quedas do Ibovespa no dia, puxadas por CPFL (-7,3%), Light (-6,59%), Cemig (-6,38%), Tractebel (-6,31%), Copel (-5,99%) e Energias do Brasil (-5,85%).

O medo de um racionamento de energia no país, segundo analistas, também intensificou a perda das ações de outros setores importantes da Bolsa, como bancos e matérias-primas, pois uma crise elétrica teria impacto negativo sobre o desempenho econômico do Brasil.

A ação do Itaú Unibanco teve a perda mais expressiva no setor bancário: -3,61%, para R$ 33,10.

Os temores pressionaram o dólar: a moeda à vista, referência no mercado financeiro, subiu 0,81%, para R$ 2,642; o dólar comercial, usado no comércio exterior, avançou 1,29%, para R$ 2,656.

O analista Felipe Miranda, da Empiricus Research, afirmou em nota que o apagão reforça “a tese de colapso do setor elétrico do país”. “Já se fala em queda de 1,5% do PIB caso haja racionamento de luz.”