Imagem: iStock.com/Dennis Diatel Photography
Você provavelmente já deve estar cansado de ler ou ouvir que a Solana apresenta uma assimetria de mercado bem atraente neste ciclo. E, assim como eu, talvez você também esteja otimista em relação à SOL.
Hoje, quero te apresentar alguns protocolos do ecossistema que considero, no mínimo, interessantes e que valem a pena acompanhar de perto.
O primeiro que quero comentar é o JITO ($JTO), uma plataforma de staking líquido dentro desse ecossistema. Atualmente, cerca de 90% do staking líquido da rede ocorre neste protocolo, que tende a crescer com o potencial de expansão desse mercado.
Uma métrica interessante é avaliarmos a capacidade do protocolo gerar receita, e dá uma olhada aí:
E não, você não viu o gráfico errado, na mesma época no ano passado JITO estava faturando entre US$700 e US$1.400 por semana e nas últimas três semanas eles faturaram mais de milhões de dólares por semana.
É impressionante!
Outro protocolo que tem chamado atenção é Jupiter ($JUP), que é um agregador de liquidez no ecossistema da Solana. Ele se conecta a várias DEXs (exchanges descentralizadas) para encontrar as melhores taxas para os usuários. Em vez de oferecer diretamente pools de liquidez, ela direciona as transações para outras DEXs que possuem essa liquidez.
Se você já tradou na rede da Solana, muito provavelmente você já utilizou Jupiter, e o número de usuários, volume, receita e TVL do projeto continuam crescendo e estamos monitorando.
Esse gráfico acima mostra todos agregadores de liquidez dentro da Solana, e percebe que Jupiter é líder de mercado com um market share de 97% e com um volume diário de mais de 1 bilhão de dólares, liderando completamente esse mercado.
Por fim, mas não menos importante, Raydium ($RAY).
Esse protocolo é uma DEX e AMM (Automated Market Maker). Ele oferece pools de liquidez onde os usuários podem negociar tokens diretamente na Solana, semelhante ao funcionamento de outras DEXs como a Uniswap.
Resumindo, Jupiter busca liquidez em várias DEX´s para obter os melhores preços para o usuário final.
Adivinha qual DEX movimenta 60% das negociações que ocorrem na Jupiter? Sim, é a Raydium! E com esse volume de negociações, surgem as taxas que impactam diretamente o preço do token. Dá uma olhada:
Além disso, $RAY é um token de utilidade nativo para staking para ganhar taxas dentro do protocolo, para participar de votações de governança sobre decisões do protocolo, e também uma alternativa para exposição a uma boa parte do volume de negociação de memecoins que ocorrem na Solana.
É claro que a análise desses três protocolos apresentada aqui não é completa, pois há muitos outros fatores a serem considerados. Existem diversas outras métricas que também precisam ser avaliadas, mas destaquei algumas das mais importantes para mostrar que são ativos que realmente valem a pena acompanhar.
Variações semanais (28/10/24 a 04/11/24)
₿ Bitcoin (BTC): US$ 67.759 | Var. -2,58%
♦ Ethereum (ETH): US$ 2.429 | Var. -3,03%
🟠 Dominância Bitcoin: 60,34% | Var. +0,73%
🌐 Valor total do mercado cripto: US$2,22t | Var. -3,31%
💵 Valor de mercado de stablecoins: US$173,18b | Var. +0,33%
📊 Valor total travado (TVL) em DeFi: US$87,01b | Var. +0,28%
* dados referentes ao fechamento em 04/11/24
Tópicos da semana
- UBS lança fundo de investimento de mercado monetário tokenizado na Ethereum: O UBS lançou seu primeiro fundo de mercado monetário tokenizado, uMINT, na Ethereum, juntando-se a gigantes financeiros como BlackRock e Franklin Templeton na exploração da tokenização RWA. Este movimento se alinha com o crescente interesse dos investidores em produtos financeiros baseados em blockchain, com ativos tokenizados na Ethereum atingindo mais de US$3 bilhões.
- BitGo contrata ex-presidente da Silvergate para supervisionar os negócios de stablecoins à medida que o mercado de tokens atrelados ao dólar americano se expande: A BitGo contratou o ex-presidente do Silvergate Bank, Ben Reynolds, para liderar o desenvolvimento e a adoção de sua futura stablecoin USD Standard, cujo lançamento está previsto para o início do ano que vem.
- CFO da Flórida diz que o estado detém US$800 milhões em investimentos em criptomoedas: A Flórida detém US$800 milhões em investimentos em criptomoedas, sinalizando um forte compromisso em expandir sua presença em ativos digitais.
- A MicroStrategy de Michael Saylor planeja levantar US$42 bilhões para comprar mais Bitcoin nos próximos 3 anos: O plano usará US$21 bilhões em patrimônio líquido e US$21 bilhões em dívida para aumentar sua reserva de US$18 bilhões em Bitcoin.
Gráficos da semana
E se eu te disse que o preço do Bitcoin não chegou de fato no seu all time high? Se ajustarmos o preço pela inflação, de fato ele não chegou, dá uma olhada na imagem abaixo:
Calculadora de Inflação dos Estados Unidos
Como essa calculadora funciona? Basicamente ela usa os dados mais recentes do IPC do governo dos EUA publicados em 10 de outubro paa ajustar e a calcular a inflação até setembro (sim, até setembro, pois a inflação de outubro será divulgada no dia 13 de novembro).
Resumindo, levando em conta a inflação, o Bitcoin não vai se recuperar da sua máxima histórica de 2021 enquanto hoje não atingir os US$ 80.288,48 em dólares.
A boa notícia é que estamos bem próximos disso acontecer!
Aproveitando o gancho, trouxe também o gráfico do fluxo de captação diário dos ETFs de Bitcoin à vista nos EUA:
Na semana passada, em especial no dia 30, registramos um recorde de captação diária para o IBIT, ETF da BlackRock, que alcançou 872 milhões de dólares. Foi também uma excelente semana para todos os ETFs, com uma captação total de 2,22 bilhões de dólares ao final do período.
Por fim, vale salientar que escrevo aqui no Crypto Insights como convidado do time da Empiricus Research, uma vez que faço parte do time da Empiricus Gestão. Mas é sempre um prazer escrever aqui para vocês e agradeço novamente pelo convite.
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Aviso obrigatório: Este conteúdo é apenas informativo e tem como objetivo compartilhar insights e análises sobre o mercado. Não constitui recomendação de investimento, e qualquer decisão financeira deve ser feita com base em sua própria análise e, preferencialmente, com o apoio de profissionais qualificados.
