![Leitura Diária Recomendada](https://empiricus.com.br/uploads/2022/07/Leitura-Diaria-1024x576.png)
Entre mamatas do Fed e ressacas pós Fed, a única certeza para o momento é que o volume de negociação das Bolsas mundiais está em mínimas históricas.
Tanto lá fora quanto aqui, emergem sintomas de uma crise hídrica nos pregões.
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Diante da ausência de compradores marginais, como saber se os vendedores crônicos já conseguiram desovar suas posições, ou se estão apenas paralisados pela falta de liquidez?
Isso, por si só, é um grande motivo para preocupação, caso o cenário macro ou político venha a piorar.
Se o mercado é mesmo um cinema lotado, a saída de incêndio parece particularmente diminuta.
Enquanto o Fed tenta apagar suas bitucas nas cadeiras estofadas do antigo Cine Copan, somos obrigados a conviver com falsos sinais, dia após dia.
Pois a iliquidez contamina a verdade, e os preços passam a ser termômetros imprecisos das verdadeiras intenções de compra e venda.
Temos altas e baixas passíveis de interpretações elaboradas, mas a verdade é que o Ibovespa rompeu – para baixo ou para cima – a barreira dos 100 mil pontos por 8 vezes desde meados de junho, sem sair do lugar.
A maioria dos investidores está perdendo tempo e dinheiro com tantos pregões que não levam a lugar nenhum.
Se até mesmo os robozinhos de HFT desligam antes e depois do Fed, por que não podemos nós, humanos, desligar também por apenas um momento, até que as coisas se definam de uma vez, e volte a chover?