De acordo com dados do Banco Mundial, 43,4% dos brasileiros dizem ter deixado de aproveitar oportunidades de negócio por medo de falhar, percentual um pouco acima da média mundial.
O medo de falhar, ou errar, não é limitado apenas ao universo do empreendedorismo, é também comum entre profissionais da indústria espacial e, claro, entre investidores.
Na indústria espacial, a natureza de altíssimo risco e elevados custos, somada a experiências trágicas e traumáticas do passado enraizaram uma aversão ao risco e aos erros, a tornando engessada, sem criatividade e estagnada.
Essa indústria só começou a sair dessa estagnação cerca de 20 anos atrás, com a fundação da Space X, que, através da sua cultura oposta à de seus pares e completa obsessão em perseguir seus objetivos de longo prazo, conseguiu revolucionar o mercado e continua a quebrar paradigmas até hoje.
A indústria espacial, incluindo a NASA (agência espacial americana), adota uma postura de completa aversão ao risco. Para eles, um foguete precisa primeiro ser perfeito no papel, para então ser construído, testado em terra e, enfim, após esse processo que demora uma década e custa bilhões de dólares, lançá-lo. Independentemente do sucesso ou fracasso do lançamento, o resultado sempre foi o mesmo, a destruição do foguete ao final do processo.
Mais ineficiente, impossível.
Enquanto isso, a Space X adota uma filosofia que busca desenvolver e construir foguetes baratos, reutilizáveis, que podem ser fabricados em quantidade, levando-os ao limite. As falhas são esperadas e, quando ocorrem, são usadas para acelerar a evolução de seus foguetes.
O objetivo dessa abordagem é reduzir o custo da viagem espacial – que já foi parcialmente cumprido com a redução de 28 mil dólares por quilo enviado ao espaço em 1995, para menos de mil dólares hoje –, possibilitando tornar a humanidade interplanetária, sendo os primeiros passos: voltar para a Lua e colonizar Marte.
O resultado, além de reduzir o custo da viagem espacial, levou a empresa a ser a primeira a conquistar vários marcos importantes: primeira empresa privada a colocar um foguete em órbita; primeiro foguete reutilizável; primeira empresa privada a levar astronautas e civis ao espaço e à estação espacial internacional; primeiro foguete a ser reutilizado 13 vezes; a lista continua.
Poderíamos resumir essa filosofia em: dedicação ao seu objetivo de longuíssimo prazo, abraçando as perdas de curto prazo e utilizando-as para acelerar a obtenção de resultados em prol de seu objetivo.
Qualquer semelhança com uma filosofia de investimento de longo prazo não é mera coincidência.
No mundo dos investimentos, o histórico de CDI alto, a cultura de investimento na poupança e o viés da ancoragem, em que se projeta resultados futuros ancorando-os na performance recente (boa ou ruim), fazem com que o investidor brasileiro também seja avesso ao risco.
Ainda mais quando consideramos o receio do brasileiro de enfrentar perdas de curto prazo em um investimento de longuíssimo, como sua previdência.
Ainda temos um longo caminho a ser trilhado.
Por mais precisos que sejam os cálculos dos engenheiros ou análises de um analista sobre qualquer investimento, ninguém consegue ter uma taxa de acerto de 100%. Só se aprende e se desenvolve testando e cometendo erros ao longo do caminho. O importante é ter disciplina e coragem para corrigir rapidamente os erros, tomando precauções contra aqueles que podem te levar à ruína.
Por isso, ter uma carteira de fundos diversificada entre classes e gestoras, que, consistentemente, superem os retornos de mercado nos cenários bons, e possam se proteger nos momentos desafiadores, é muito mais importante do que ter uma alocação concentrada em classes aparentemente sem oscilação.
É sempre bom lembrar que a falta de oscilações pode esconder um risco importante: o baixo potencial de retorno.
Além disso, por pior que sejam as perdas de curto prazo, elas podem se tornar praticamente irrelevantes quando observadas 20 anos depois.
Por exemplo, abaixo temos o retorno de um dos fundos de ações mais antigos da indústria (em vermelho) versus o CDI (em preto) e o Ibovespa (em cinza). Como podemos ver, desde 31/12/1996, ele passou por quatro grandes quedas e, mesmo assim, conseguiu entregar um retorno praticamente seis vezes maior que o estável CDI.
O histórico de praticamente 24 anos faz com que a maior perda desse fundo, de 50% em 1998, pareça irrelevante. O investidor que priorizou o problema de curto prazo acabou trocando o fundo com retorno espetacular pela aparente segurança e estabilidade do CDI. Muito provavelmente esse investidor acabou deixando de aproveitar uma das melhores oportunidades de sua vida.
A indústria espacial por décadas fez o mesmo que esse investidor: escolheram o caminho seguro, sem solavancos, buracos e sustos, ou seja, o CDI.
A Space X fez o mais difícil, abraçou esses momentos ruins, identificou oportunidades e, com isso, se tornou a líder absoluta da indústria.
Não digo que todo investidor precisa ter estômago para ver sua aposentadoria perder 50% em momentos de estresse de mercado. Isso iria contra a diversificação de que falei agora pouco. Por isso, em 2017, nós da equipe Os Melhores Fundos de Investimento, criamos uma carteira de previdência chamada SuperPrevidência.
Ela foi criada usando o que tinha de melhor naquele momento. Em 2018, a Vitreo criou um fundo inspirado nessa carteira, permitindo aos seus 30 mil investidores acessarem uma maior diversificação em renda fixa, crédito, multimercados, ações, ativos internacionais, proteções e criptoativo, de forma prática, simples e com um mínimo de investimento muito mais acessível.
Ao longo dos anos investimos muito tempo para manter essa carteira atualizada com todas as novidades da indústria, mas com a modernização da regulamentação dos fundos de previdência, o FoF criado pela Vitreo teria que ter o seu regulamento modificado para permitir que toda a nova regulação pudesse ser aproveitada pelos investidores. Ocorre, contudo, que essa modificação depende da aprovação unânime de todos os seus milhares de cotistas. Não é nenhum exagero afirmar que esse é um processo impraticável.
Por isso, sem alternativas, lançamos nesta semana a carteira da Nova SuperPrevidência, com direito a um fundo inspirado nela na Vitreo, o FoF Nova SuperPrevidência, que acompanha todas essas melhorias regulatórias, mantém a acessibilidade com mínimo de R$ 1 mil ou R$ 200 mensais, permitindo que nossos assinantes possam ter o portfólio que acreditamos ser o melhor da indústria.
Dentre as diversas novidades, preciso destacar: i) a alocação naqueles que consideramos os melhores, mais eficientes e rentáveis fundos multimercados da indústria; ii) o acesso exclusivo ao único fundo de small caps puro sangue de previdência; iii) a alocação inédita na indústria em um fundo de crédito alternativo com retorno histórico de CDI + 5,6% ao ano; iv) uma maior exposição internacional, e agora, muito mais diversificada graças a alocação no FoF Melhores Fundos Global.
Para nós, esse é o foguete mais seguro, moderno, diversificado e com maior potencial para te lançar nessa incrível jornada que é a sua aposentadoria dos sonhos.
QUERO CONHECER A NOVA SUPERPREVIDÊNCIA
Um grande abraço,