Imagem: iSotck/Olivier Le Moal
Com muitos feedbacks positivos sobre a Empiricus 24/7 da semana passada, decidi seguir o mesmo caminho: construção patrimonial de longo prazo.
Porque, convenhamos: não dá mais para viver de ilusão. Quem ainda acha que vai garantir o futuro com salário, FGTS e uma poupança meia-boca precisa urgentemente acordar.
Afinal, criamos a Empiricus justamente para isso: ajudar nossos assinantes a conquistar independência financeira de verdade, aquela que te dá liberdade para dizer “não”, se quiser. E não apenas sobreviver.
Hoje, trago a inspiração de outro sócio da The Agora, meu ex-sócio Mark Ford – talvez o cara mais lúcido que já vi falar sobre construção de riqueza pessoal. Seus ensinamentos têm sido valiosíssimos para mim.
Mark não escreveu sobre teorias. Ele viveu o que ensina. Usou a própria trajetória como um verdadeiro mapa do caminho, do zero ao topo. E compartilhou tudo com brutal honestidade.
Mas vamos encarar um fato: progredir financeiramente nos Estados Unidos, a economia mais dinâmica do mundo, é uma coisa. Fazer isso no Brasil é outra história.
Construir riqueza no Brasil não é para amadores. O jogo é duro, cheio de pegadinhas. Só sobrevive quem conhece as regras e está disposto a jogar com inteligência, frieza e estômago.
A maioria ainda acha que enriquecer é ganhar mais dinheiro. Besteira. Se fosse assim, não veríamos tantos casos de celebridades, atletas e ganhadores da Mega-Sena que perderam tudo em poucos anos.
Ganhar é fácil. Manter e multiplicar é para poucos.
E mais: no Brasil, quem não cuida do próprio dinheiro está perdendo – mesmo que não perceba. A inflação te rouba aos poucos. O governo também.
Quer sair dessa? Primeiro passo: gaste menos do que ganha. Invista a diferença. E não estou falando de guardar “o que sobrar”. Isso nunca funciona. Poupar tem que ser prioridade, não consequência.
Endividamento no Brasil é veneno. Aqui, os juros trabalham contra você. A dívida consome o seu futuro antes mesmo de você chegar lá.
E aí entra o segundo ponto: investir com inteligência. Poupança é esmola. Você merece mais. Muito mais.
A boa notícia é que o Brasil oferece excelentes oportunidades. Dê tempo aos juros compostos. No início parece que nada acontece. Mas, quando o efeito bola de neve engrena, o patrimônio começa a crescer de forma quase automática.
Outro ponto fundamental: diversifique suas fontes de renda.
Mark Ford fala muito sobre isso. Outras fontes de renda são essenciais. Pode ser aluguel (embora eu, pessoalmente, não goste), negócios digitais, ativos financeiros que geram renda passiva. O importante é não colocar todos os ovos na mesma cesta.
Mas vou afirmar aqui: nada supera o poder do empreendedorismo.
No meu caso, foram os negócios, não os investimentos, que me deram um patrimônio de verdade.
E sabe por quê? Porque no Brasil, quando você acerta num negócio, o retorno é desproporcional. O mercado é grande, cheio de distorções e ineficiências.
Por fim, o que talvez seja o mais importante de tudo: nunca pare de aprender.
O jogo muda o tempo todo. O que funcionava ontem pode te fazer perder dinheiro amanhã. Quem não estuda, não lê, não se atualiza… fica para trás. Simples assim.
A verdade é que construir riqueza no Brasil exige uma mentalidade radicalmente diferente da que nos foi ensinada.
Não se trata de economizar no cafezinho ou trabalhar feito um condenado. Isso é papo de gente que não entendeu o jogo.
O que funciona é estratégia. Escolhas inteligentes. Paciência. E, claro, a coragem de fazer o que a maioria não faz.
Fica aqui o convite: reveja seus planos. Questione seus hábitos. E entre de verdade no jogo da liberdade financeira.
