Finalmente estamos chegando ao final desta emocionante corrida de obstáculos que tem sido o ano de 2023 para os nossos investimentos.
Afortunadamente, a aventura parece estar sendo resolvida com um final feliz, com o mês de dezembro navegando nas boas águas que atravessamos em novembro.
O Ibovespa registra os maiores níveis, ainda que somente nominais, pois ajustado pela inflação ainda estamos longe de seu pico.
Lá fora o momento também é bom, com as bolsas americanas muito próximas dos seus melhores momentos de 2021.
Há sempre algo a ser aprendido com a experiência. No caso de 2023, ficou a lição de que ciclos econômicos se sobrepõem, no longo prazo, sobre os ruídos do dia a dia.
Depois de nos assustarmos com índices inflacionários que não eram registrados a décadas, tomamos o amargo remédio do aperto monetário.
A quimioterapia global dos juros altos devastou nossas carteiras, com os preços dos ativos de risco caindo mundo afora.
Depois de um longo sofrimento, o tratamento felizmente surtiu efeito, com os preços gradualmente convergindo para os níveis almejados pelas autoridades monetárias.
Conflitos geopolíticos lá fora e o cenário político aqui se tornaram apenas ruídos que alimentaram o dia a dia do mercado enquanto esperávamos a resolução da trama monetária.
Entraremos em 2024 com a animada perspectiva de surfarmos uma longa onda de afrouxo monetário. Difícil não ficar animado.
Enquanto aqui na Empiricus temos falado da importância da geração de renda, não podemos também deixar de enfatizar a relevância da construção patrimonial com a base da liberdade financeira.
Sabendo que sempre há riscos para os cenários traçados, e que 2023 foi pródigo em pegar analistas e gestores no contrapé, há boas razões para otimismo.
São ciclos como este, com o alívio nos juros criando condições propícias para um bull market, que criam oportunidades raras para avanços patrimoniais consistentes.
Deixo você agora com os destaques da semana.
Um abraço e boa leitura.