Terminou setembro e agora entramos na reta final do ano.
A notícia boa é que, historicamente, o último trimestre traz boas recordações ao bolso dos investidores brasileiros.
Depois de se debruçar sobre a performance do Ibovespa nos três últimos meses do ano desde 1999 (início do sistema de metas no Brasil – marco da modernização do nosso mercado de capitais), o Matheus Spiess, do nosso time de research, verificou que o chamado “rali de final do ano” tem comprovação estatística.
Por sinal, o Matheus tem feito um trabalho excepcional com a nossa tradicional newsletter Mercado em 5 minutos, distribuída todas as manhãs para quase 1 milhão de leitores, que na semana que vem terá um novo e mais completo formato.
O estudo do Matheus, publicado na edição do Palavra do Estrategista de 20 de setembro, mostra resultados positivos do Ibovespa no último trimestre de 16 dos 24 anos analisados. Na média, o nosso principal índice de ações retornou 9,4%, entre outubro e dezembro dos anos analisados.
Apesar da estatística jogar a favor, o contexto atual tem preponderância sobre o retorno esperado no curto prazo.
Enquanto escrevo, na sexta-feira pela manhã, o governo americano acaba de divulgar o seu relatório de emprego com números muito acima do que o mercado previa.
Como reação, os juros nos Estados Unidos sobem, arrastando para baixo as cotações dos ativos de risco ao redor do mundo.
De qualquer forma, ainda temos quase três meses até o fim do ano, e muita coisa pode acontecer até lá.
Se a história serve realmente de guia, há razões para se animar, com o mês de dezembro reservando as melhores surpresas positivas, tendo o Ibovespa subido em média 4% no último mês do ano.
O título desse relatório “As estrelas da NBA brilham no quarto-quarto: uma investigação sobre o tal rali de fim de ano no Brasil” remete a uma outra notícia que me chamou atenção nesta semana.
O lenda viva Michael Jordan se consolidou como o atleta (ex, no caso) mais rico do Planeta tendo entrado para a lista da Forbes das 400 pessoas mais ricas dos Estados Unidos.
A trajetória de Jordan realmente se destaca.
Seu místico e inigualável carisma continua produzindo fãs. Meus filhos nasceram anos depois de ele deixar as quadras, mas todos reconhecem Michael Jordan como ídolo e desejam produtos com sua marca.
Depois de ter se aposentado como atleta em 2003, tendo totalizado vencimentos de 100 milhões de dólares, Jordan empilhou mais duas camadas de monetização, que o levaram a ultrapassar os 3 bilhões de dólares em patrimônio.
Primeiro acumulou patrocínios, com destaque ao inovador contrato com a Nike que trouxe participação direta nas vendas de produtos e paga anualmente mais de 200 milhões de dólares ao ex-atleta.
Depois Jordan tornou-se sócio e, posteriormente, proprietário de times profissionais, com sua participação no Charlotte Hornets tendo multiplicado de valor até o desinvestimento neste ano.
Jordan inaugurou a era das celebridades empreendedoras que aproveitam o destaque obtido em sua profissão para apoiar seus negócios.
Hoje vemos atletas e artistas participando com êxito de empreendimentos que multiplicam o patrimônio formado em suas atividades.
De Kim Kardashian a David Beckham, a lista das celebridades bilionárias não para de crescer, alimentando o fascínio que exercem no público em geral.
Para nós, mortais desprovidos de talentos especiais, fica a reflexão de como podemos crescer nosso patrimônio ampliando as oportunidades de rendimentos e lembrar as palavras de Jordan no clássico comercial da Nike:
“Errei mais de 9.000 cestas e perdi quase 300 jogos. Em 26 diferentes finais de partidas fui encarregado de jogar a bola que venceria o jogo… e falhei. Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida. E é exatamente por isso que sou um sucesso.”
Deixo você agora com os destaques da semana.
Boa leitura e um abraço.