Puro Malte
Como votam as metrópoles; polêmicas no metrô de Londres e investimentos são temas do Puro Malte
Mais uma semana e com ela um novo episódio do Puro Malte. Política no Brasil; mobilidade urbana na Inglaterra; crise nos EUA. Esses são apenas alguns dos assuntos abordados. Confira os destaques do último episódio
Foi ao ar o episódio #92 do Puro Malte, apresentado por Felipe Miranda e Rodolfo Amstalden, fundadores da Empiricus, juntamente com Bia Nantes, COO da casa, e a jornalista Roberta Scrivano.
Dentre os assuntos abordados, as tendências eleitorais da população brasileira, a campanha contra encaradas sexuais no metrô de Londres e onde investir diante da queda da bolsa americana.
O primeiro tópico abordado são as inclinações políticas da população brasileira no processo de eleições. Roberta traz dados das eleições de 2018 e faz uma comparação com outros países, corroborando a teoria de que a população brasileira, em geral, opta por votar em uma posição de direita e nacionalista.
“Acredito que a falta de opção influencia bastante. Nas grandes metrópoles, existe um sentimento antipetista muito forte e o antagonista é o Bolsonaro”. Ela comenta, também, que o atual presidente capturou o voto de pessoas mais moderadas sob sua perspectiva de liberalismo, impulsionada pelo ministro da Economia Paulo Guedes.
O próximo tópico é mobilidade urbana e Roberta fala sobre uma nova iniciativa do metrô de Londres: “Olhar fixamente de maneira invasiva e sexual é assédio e não é tolerável”, estampa o cartaz da campanha.
A iniciativa divide opiniões. Bia Nantes comenta: “Como uma lei, não sei como isso pode dar certo. Não sei até que ponto proibir olhadas vai impedir que aconteçam assédios sexuais e que as mulheres fiquem expostas a isso”.
Segundo Rodolfo, a aplicabilidade dessa norma é difícil. “Às vezes ao deixar a mensagem, de alguma forma isso gera um impacto”, comenta. Ele afirma que, mesmo que o problema não seja totalmente resolvido, a medida pode colaborar com sua diminuição.
A pergunta do ouvinte foi sobre crise econômica, questionando como é possível se posicionar diante de uma possível queda da bolsa americana e qual o portfólio ideal no momento. Rodolfo responde:
“É preciso ter uma parte da carteira muito segura e outra parcela pode ser alocada em ações de empresas no Brasil”. Ele fala que não faz sentido ter investimentos só em dólar e desconsiderar a bolsa brasileira, já que não se sabe até onde vai o ciclo de aperto monetário americano.
Por fim, como não poderia faltar, as dicas culturais:
Para ver:
- Mano a Mano com Sidarta Ribeiro
- Morte e Vida Severina, no teatro
- Site Razão Inadequada
- Slow Horses, disponível na Apple TV
- A Lista, no teatro
- Drive My Car, disponível no Apple TV
- Licorice Pizza, disponível no Apple TV
- Belfast, nos cinemas
- Fungos Fantásticos, disponível na Netflix
Para ler:
- O Enigma de Espinosa, de Irvin D. Yalom
- Estação Onze, de John Mandel Emily
- O Filho Rico, de Felipe Miranda e Ricardo Mioto
Sobre o autor
Melissa Bumaschny Charchat