“O limite da liberdade de expressão é a lei”, ressalta o advogado Augusto de Arruda Botelho

Neste episódio “A Lei é Clara: liberdade de expressão pode ir para a marca penal”, do RadioCash, o criminalista Augusto de Arruda Botelho repercute as falas nazistas do podcaster Monark, Bruno Monteiro Aiub, e expõe uma análise do atual cenário brasileiro. 

“Talvez, a pseudo sensação de segurança – atrás de uma popularidade e grande audiência –, que as pessoas têm, faz com que elas se sintam à vontade para falar essas coisas. Mas todos continuam sujeitos às penas da lei,” argumenta Botelho, em menção ao caso Monark e Adrilles Jorge.

Somado a isso, o advogado faz observações em torno da qualidade do debate público e aponta a polarização política como um entrave para uma discussão construtiva no Brasil.

Nesse sentido, ele explica que com as discussões políticas sendo enxertadas com um viés competitivo, em que sempre alguém deve se sobressair, as pessoas têm tido dificuldade em escutar  ideias contrárias às suas. 

“Muitas das vezes, as pessoas esquecem que, em um debate, é necessário ouvir uma opinião diferente. Não necessariamente para você ser convencido, mas para que você possa refletir melhor sobre as suas próprias ideias”, complementa o criminalista, nesta conversa com O CIO da Empiricus, Felipe Miranda, e Jojo Wachsmann, CIO da Vitreo.

Botelho ainda aborda temas como liberdade de expressão, em que pontua os excessos cometidos por Monark e Adrielles Jorge; Operação Lava Jato e anulação das condenações feitas pelo ex-juiz Sergio Moro; petrolão; terceira via; e, por fim, abre espaço para comentar um pouco de sua vida acadêmica, profissional e pessoal.

Por tudo isso, você não pode deixar de escutar esse episódio do RadioCash.

Dê o play, agora mesmo, e fique por dentro de assuntos de relevância pública.