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A febre dos IPOs: por que 2021 está tão aquecido?
O ano de 2021 está mostrando a força dos IPOs. São diversas empresas que abriram seu capital. Matheus Spiess, analista da Empiricus, explica neste vídeo sobre este cenário. Confira
Os IPOs são um tema cada vez mais quente no mercado. Este ano, muitas empresas abriram capital ou estão na fila para lançar suas ações na Bolsa de Valores.
É por isso, que o analista da Empiricus Matheus Spiess veio explicar um pouco sobre esse mercado. Confira os principais pontos:
Mas, quando falamos de febre, você já deve pensar em algo ruim, e de fato, existe um certo movimento de que momentos de febre de IPOs antecedem períodos de crises ou correções.
Mesmo assim, diversas empresas podem ser uma grande oportunidade, com um grande potencial dentro de uma carteira bem diversificada.
Matheus Spiess explica que o mercado pode entrar nesta frenesi e acabar lançando ofertas não tão boas, que podem sofrer correções no futuro. Entretanto, o analista da Empiricus enxerga esta febre com otimismo.
Desde o começo do ano até agosto, já são R$ 60 bilhões em ofertas primárias. É um aumento de 400% em relação ao mesmo período do ano passado.
O recorde, inclusive, já foi ultrapassado. O ano com mais IPOs até então foi 2007, com R$ 55 bilhões em ofertas primárias, época inclusive que antecedeu a crise de 2008.
O passado também havia sido muito bom. Matheus Spiess, comenta que em 2020 foi possível observar um reaquecimento apesar da pandemia. Foram R$ 46 bilhões em ofertas primárias. Ele ainda destaca que, por conta da falta de um movimento de mercado completo, houve diversas saturações.
Entre elas, algumas empresas tiveram que voltar atrás e cancelar a oferta primária, e outras até precificando abaixo do piso. Além disso, a participação de estrangeiros em IPOs de empresas brasileiras vem diminuindo, fato que faz com que os investidores locais tenham que suprir essa demanda.
Afinal, por que observamos tantos IPOs? Matheus diz que um dos motivos é a queda estrutural na taxa de juros. Tivemos uma excelente âncora fiscal posta no governo Temer: o teto de gastos públicos. Esse teto viabilizou uma queda estrutural do juro neutro da economia.
A situação da pandemia também somou na queda desse juro, que foi jogado para o patamar de 2%. Tudo isso é atraente para as empresas que querem abrir capital, e resultou no que vimos neste ano. O analista lembra que ainda faltam 3 meses e meio para acabar 2021, e muita coisa para rolar. Inclusive a Selic está em trajetória de alta agora.
Quer saber a análise completa de Matheus Spiess sobre o assunto, e ainda ficar por dentro de exemplos e dicas dos melhores IPOs deste ano? Veja o vídeo na íntegra no canal da Empiricus do Youtube.
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Equipe Empiricus