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Azul (AZUL4) tem potencial de alta mesmo sem fusão com a Latam – saiba mais
Companhia se posicionou bem durante a crise e deve se beneficiar do crescimento do setor aéreo brasileiro, segundo Rodolfo Amstalden
As companhias aéreas foram destaque, de forma negativa, no mercado financeiro em 2020 – a pandemia da covid-19 fez as viagens minguarem e as ações do setor despencaram, ficando entre as piores quedas do ano.
Ainda descontadas na comparação com o período pré-pandemia, agora, os papéis dessas empresas voltam a chamar atenção. E para Rodolfo Amstalden, sócio-fundador e analista da Empiricus, a Azul (AZUL4) é promissora.
Na última semana, circularam notícias de que a Azul estaria interessada em comprar a operação da Latam Airlines no Brasil. Para se ter uma ideia, essa possível aquisição fez as ações da companhia dispararem mais de 10% em um único dia.
O negócio não foi confirmado e já existem boatos de que ele não deve sair do papel. Isso, porém, para Amstalden, não muda o cenário positivo que a Azul tem a sua frente.
O primeiro ponto que deve impulsionar a Azul, para o analista, é o potencial de crescimento do setor aéreo no Brasil: o número de voos per capita no país ainda é pequeno, por exemplo, na comparação com países também em desenvolvimento, como o Chile. “A Azul está preparada para pegar na veia esse potencial de crescimento”, afirma o especialista.
Além disso, para Amstalden, a Azul ainda conseguiu fazer um bom trabalho durante a pandemia, mantendo sua liquidez melhor do que a das concorrentes e oferecendo novos serviços. “Valorizamos bastante as empresas que conseguem se reinventar em cenários de crises”, diz o gestor.
Para entender melhor a análise, e o motivo de a Azul ser um dos destaques da Carteira de Riqueza Permanente da Empiricus, veja o vídeo completo, no qual Rodolfo Amstalden explica tudo. É só dar o play.
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Equipe Empiricus