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Bitcoin vai chegar aos 100 mil dólares? Onde ele vai parar? André Franco responde!

André Franco, especialista em criptmoedas da Empiricus, chega no vídeo de hoje para te explicar um pouco mais sobre essa classe de ativos.

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18 dez 2020, 07:52

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Para começar, é importante ressaltar a principal lição desse segmento: perdas passadas não são garantias de perdas futuras. Esse é o comportamento do mercado de bitcoin, quedas de 50% são comuns, mas podem resultar em ganhos exponenciais.

Seguindo a narrativa do vídeo, André conta um pouco da história das criptomoedas, que hoje está vivendo um ciclo de alta, um Bull Market:
– 2009: surgimento do bitcoin e a ideia de que esse ativo não daria certo;
– 2012: considerado dinheiro de drogas e deep web;
– 2013: uma importante exchanger foi hakeada e a opinião de que o setor não valia a pena voltou à tona;
– 2014/2016: crescimento do mercado;
– 2017: o mercado saiu da marca dos mil dólares para 20 mil dólares;
– 2018: queda do bitcoin de 80%;
– 2019: investidores tentam voltar a falar no segmento, sem sucesso;
– 2020: vivendo mais um ciclo de alta. E porque?

O ciclo de alta desse ano vem de 4 pontos principais:
1. Estruturalmente existe uma coisa chamada Halving. O Halving nada mais é que a “meiadinha” do bitcoin, ou seja, a cada 4 anos existe uma programação para diminuir a recompensa, a criação de bitcoins pela metade. No dia 11 de maio deste ano a recompensa caiu da casa dos 12,5 para os 6,25 a cada 10 minutos. Isso tira cerca de 900 bitcoins do mercado diariamente, e assumindo que a demanda continue a mesma, o preço sobe naturalmente;
2. É primeiro ativo que introduz a escassez digital;
3. Principal guia depois do crash do coronavírus: esse ano tivemos uma impressão de dinheiro trilionária. Dos dólares em circulação hoje, 20% foram produzidos em 2020;
4. Depois da narrativa da impressão, vem o mensageiro: hoje quem está colocando preço nos bitcoins são grandes investidores institucionais que viram oportunidades, ou seja, pessoas de conhecimento público e com boa aceitação.

A grande questão desse tipo de ativo é que estamos falando de uma tecnologia que muda ao longo do tempo, justamente porque quem dá utilidade a ela são as pessoas. O bitcoin começou em abundância porque as pessoas ainda não estavam cientes do potencial daquilo. Hoje, com mais gente no mercado, a moeda passa a ser mais escassa e consequentemente, se valoriza.

E para finalizar, André manda um recado: existe uma forma saudável de se comportar nesse Bull Market e ela se resume em 5 passos:
– Ponto de entrada: não existe o “acertar o olho da mosca”, comprar no ponto mais baixo e vender no ponto mais alto;
– Juntando o segundo com o terceiro ponto: comprar um ativo só porque ele está subindo muito: é o erro de 9 entre 10 iniciantes. Muitas vezes você nem conhece o ativo e muitos deles não tem volume;
– Ser influenciado pela mídia não especializada: se existe a necessidade de aparecer no jornal, é porque a demanda provavelmente está muito alta – não justifica o valor do preço;
– Cuidado ao seguir todo tipo de opinião: procurar um ativo que está na boca do povo não te fará um investidor melhor, é preciso ter sua própria opinião.

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