REAU x Dogecoin – 5 erros ao investir em criptomoedas
Não teve o vira-lata caramelo na nota de R$200, mas quem acompanha o mercado de criptoativos, se surpreendeu ao ver o nosso amado “doguinho” estampando a primeira criptomoeda brasileira: a REAU.
Não teve o vira-lata caramelo na nota de R$200, mas quem acompanha o mercado de criptoativos, se surpreendeu ao ver o nosso amado “doguinho” estampando a primeira criptomoeda brasileira: a REAU. Mas se você está pensando em adquirir esta moeda ou até mesmo a sua rival “Dogecoin”, é melhor tirar o cachorrinho da chuva. Recentemente, temos visto diversos influencers de finanças falando sobre o mercado cripto sem propriedade, o que leva diversas pessoas a entender conceitos errados e cometer erros bobos. Pensando nisso, André Franco, nosso especialista em criptomoedas, trouxe 5 erros que você não deve cometer na hora de investir nesse segmento.
O primeiro deles é investir sem seguir uma estratégia. Assim como no mercado tradicional, existem diversas estratégias diferentes com riscos, análises e retornos diferentes na hora de se posicionar no mercado de criptoativos. Há 3 estratégias principais, que se diferem principalmente pelo modo de escolha dos ativos e pelo tempo que são executadas. No trade, por exemplo, você compra e vende o ativo, para lucrar com as pequenas variações naturais do mercado. Já no Swing trade, a operação pode levar dias ou semanas para serem concluídas e nestes casos, o investidor estuda o ativo por meio de gráficos e fundamentos. No Buy and Hold, o investidor compra o ativo pensando no longo prazo e levando em consideração a qualidade do projeto ou da equipe que cuida do ativo.
Independente da estratégia que você escolha seguir, é necessário ser fiel a ela. Em todas você pode ter prejuízo, mas nem sempre este é um motivo para desfazer a sua posição. Caso queira mudar a sua estratégia, faça de forma consciente e programada.
Agora o segundo erro: não ter um bom motivo para escolher o ativo. Ao definir a sua estratégia, é necessário ter um critério claro ao escolher um ativo. Um erro comum é focar nos que mais estão subindo durante o dia ou na semana, mas um rendimento passado não deve ser um gatilho para a sua escolha, em outras palavras: nunca compre um ativo somente porque ele subiu 2000% na semana anterior. Estude os motivos da sua entrada e entenda os riscos desta exposição, porque é a única maneira de manter a tranquilidade em seguir sua estratégia, mesmo em períodos turbulentos.
O terceiro erro é muito comum: tentar prever o mercado. Com certa frequência, o mercado passa por algumas correções, criando oportunidades para novas entradas. Essas oscilações fazem parte do jogo, mas tentar prevê-las pode te impedir de jogá-lo, afinal, dificilmente você vai acertar o melhor momento de entrar e sair de um ativo e pode deixar de ganhar dinheiro. Se posicionar e ir alocando o seu dinheiro aos poucos e ao longo do tempo será muito mais produtivo e te ajudará a construir uma carteira sólida.
O quarto erro é não saber filtrar as informações. Saiba selecionar as suas fontes e não confie em alguém somente porque ela tem uma carteira com rendimentos expressivos e redobre sua atenção com os torcedores de ativos: normalmente eles estão mais otimistas por um desejo pessoal, do que por fundamentos. Não use como termômetro as informações das mídias não especializadas e principalmente: não seja um numismático que compra toda moeda que você ouviu falar.
Por fim, o quinto erro é sobre alocação de carteira: saiba equilibrar o seu portfólio. Se o mercado em queda tira o seu sono, é sinal de que você está mais exposto do que deveria. Aloque apenas uma quantia que te permita sentir-se confortável, mesmo com a queda de 50% no curto prazo. No mercado cripto, todos os movimentos são mais intensos e é essa volatilidade que por meio de boas escolhas, permitem um bom crescimento da sua carteira.
Mesmo que nada esteja escrito em pedra, seguir estes passos pode te ajudar a maximizar os seus resultados. O mercado é dinâmico e está sempre pregando peças, é importante se manter informado e ficar atento às armadilhas deste período.
Engenheiro mecatrônico formado pela Universidade de São Paulo, é editor responsável pelas séries sobre criptoativos. Vive em busca das próximas oportunidades nesse meio para multiplicar o patrimônio dos seus assinantes.
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