SUPER QUARTA: SELIC A 4,25% E AS CONSEQUÊNCIAS NOS INVESTIMENTOS – SAIBA AINDA COMO FICA O BRASIL NA VISÃO DOS GRINGOS
Na última quarta, foram feitas mudanças relevantes na política macroeconômica do Brasil e dos Estados Unidos. Entenda como isso pode afetar os investimentos de renda fixa e variável com Victor Aguiar, repórter do Seu Dinheiro.
Nesta semana, aconteceu a Super Quarta: foram tomadas decisões importantes em política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou a taxa Selic em 0,75 ponto percentual para 4,25% ao ano. Já o Federal Reserve, banco central americano, manteve inalterada a taxa básica de juros, entre 0% e 0,25% ao ano, porém informou que avalia aumentá-la em 2023.
Como isso tudo interfere no mercado e nos seus investimentos?
Victor Aguiar comenta que a renda fixa (títulos públicos e privados) tendem a render mais por serem atrelados diretamente à Selic.
Ele destaca que caso da renda variável – ações e outros ativos, a análise é mais complexa. As empresas costumam ter dívidas para tocar suas atividades e crescer. Na maior parte dos casos, elas buscam ter um nível de alavancagem saudável.
No entanto, ele explica que as altas na taxa Selic acabam elevando o montante da dívida de forma a mexer no balanço das empresas, diminuindo as suas margens de lucro. O resultado disso poderá ser uma queda em de ações de algumas companhias listadas na Bolsa. O repórter enfatiza que cada empresa se comporta de maneira diferente, de acordo com seu planejamento.
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